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Responsáveis por marcas consolidadas contam por que resolveram se arriscar em segmentos completamente diferentes

Matéria: Empresas&Negócios
Autoria: Paulo Gratão

O e-commerce teve um crescimento significativo na operação das franquias da rede de lavanderias 5àSec . Isso fez com que o CEO da operação, Fábio Roth , voltasse os olhos para o canal com mais atenção. “As vendas online vieram para ficar e agora estão ainda mais aceleradas, pois geram ao consumidor praticidade, comodidade e conveniência”, afirma.

Coincidentemente, um amigo de Roth, Jorge Britto, e uma colaboradora da franqueadora, Daniele Helt, comentaram que estavam exercendo o hobby de cozinhar pães e bolos e complementando a renda no período. No entanto, ambos diziam que não estavam dando conta da demanda de pedidos via WhatsApp . “Percebi que seria uma grande oportunidade convidá-los para serem sócios comigo em um e-commerce desse segmento.”

Assim, surgiu a Dona Eva Sabores Artesanais , que fornece bolos, pães, cucas e sobremesas diretamente de uma cozinha central para o consumidor, via delivery.  O investimento inicial foi de R$ 250 mil, e os empreendedores estimam recuperar o valor em até 30 meses.

Como Roth já tem experiência na gestão de uma rede com mais de 400 unidades, calculou bem os riscos do novo negócio, público-alvo, mercado e concorrentes. “Nossa estratégia de marketing e expansão no início vai focar na divulgação e degustação do produto. Queremos gerar valor percebido ao consumidor; depois disso, é consequência.”

Apesar de, a princípio, a Dona Eva ser uma empresa orientada para o delivery, os planos de Roth incluem abrir um ponto físico, no futuro. Por enquanto, ele investirá em um ponto itinerante para promover a degustação dos produtos. “Acreditamos que gerar experiência para o consumidor é fundamental. Então, na segunda fase do projeto, teremos também loja conceito.” Será que vem uma nova franquia por aí?

No caso do André Oliveira, dono da CredFácil, os últimos sete meses trouxeram não só uma, mas duas novas franquias, mais uma empresa solo. O empreendedor aproveitou o período para colocar na rua um novo negócio de energia solar , outro de meios de pagamentos , e uma boutique de carnes , a Ximbas Boutique , para atender a um interesse pessoal: o churrasco.

Para a franquia de energia solar, a Franquia Sollar , e a de meios de pagamento, a DinDin Pag , ele investiu cerca de R$ 100 mil. Oliveira explica que, como já é do setor e nenhum dos negócios terá pontos físicos, boa parte do investimento foi empregado em capital intelectual. “No caso da Boutique de carne, o investimento foi de aproximadamente R$ 300 mil, pois existe a necessidade de uma estrutura física”, afirma.

O empreendedor acredita no potencial da franquia de energia solar e espera faturar R$ 100 milhões em até 12 meses. “É uma tendência ainda pouco explorada. Nosso negócio visa a ensinar nosso franqueado como instalar e como vender sem a necessidade de ter estoque, pois isso é conosco.”

Com a rede de meios de pagamentos, que nasce no centro das discussões financeiras do país, com o lançamento do Pix , ele espera chegar a faturar o dobro, R$ 200 milhões. Já a Ximbas Boutique deve ter um retorno mais modesto, de cerca de R$ 12 milhões, mas ele pretende transformar o local em um centro de experiência com o cliente.

“É um sonho que eu tinha e uma deficiência que enxerguei no mercado. Arrumei um sócio que entende muito de carnes nobres, o que me deixou mais tranquilo. Além disso, busquei consultorias para me ajudar a errar menos, já que não é um mercado que domino.”

Lindolfo Paiva, sócio-fundador da rede de cookies Mr. Cheney , também aproveitou o período para se lançar em um investimento completamente diferente do seu negócio principal: uma grife responsável pela tapeçaria dos ônibus , a Grifebus. Ele aportou R$ 2,5 milhões, considerando algumas ações em andamento.

A expectativa é ter o retorno em até 36 meses, dependendo do andamento da pandemia. “Acreditei que trazer uma gestão moderna, tecnologia e inovação faria com que novamente a empresa ocupasse uma posição de destaque no seu nicho de mercado.”

Paiva considera que o mercado tem potencial e uma demanda represada, justamente por conta da pandemia . “A crise presente fez com que muitos players encerrassem suas atividades, e também inibe os entrantes e aventureiros. A Grifebus, por ser uma empresa tradicional [a empresa foi fundada em 1991] e conceituada, além de ter tecnologia e inovação, gerará excelentes resultados no curto e médio prazo.”

Para chegar a essa conclusão, ele avaliou o desempenho da empresa antes e durante a pandemia, além de estimar o potencial no novo cenário. Nos cálculos do empreendedor, os riscos seriam baixos. “Além disso, como o Mr. Cheney é focado no B2C, e a Grifebus, no B2B, entendo que há uma boa diversificação, tanto do investimento como de riscos.”

O empreendedor já vê oportunidades para que as suas empresas se ajudem, inclusive, mesmo sendo de segmentos completamente diferentes. Um primeiro passo seria a convergência no back office, por exemplo. “Planejamos também revestir uma ou mais unidades do Mr. Cheney com o tecido antiviral que fizemos, ao mesmo tempo oferecendo mais segurança ao consumidor da loja e exposição de marca para a Grifebus.”

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